A Ejaculação Precoce de Acordo com a Teoria Evolucionista

A ejaculação precoce causa muitas controvérsias no meio médico por não conter uma definição aceita pela sociedade científica com unanimidade. Para alguns especialistas, a ejaculação é precoce quando o homem consegue fazer poucos movimentos de penetração na vagina, até 7 deles antes de liberar o sêmen. Para outros, é quando o tempo de penetração chega até 2 minutos. O método mais subjetivo para se descrever a ejaculação precoce é o que define o homem como ejaculador precoce quando ele não consegue satisfazer a sua parceira sexualmente em mais de 50% das relações. Nesse caso, é preciso que o médico se atente ao tempo que a parceira do paciente leva para chegar ao orgasmo, pois muitas mulheres têm dificuldade de chegar ao prazer máximo.

A ejaculação é um ato mecânico, ou seja, ele está ligado apenas a reflexos orgânicos. Por outro lado, o orgasmo é o prazer máximo alcançado na relação sexual e ele está relacionado a fatores psicológicos e orgânicos. O homem sente-se relaxado e satisfeito quando chega ao orgasmo. Assim, a relação sexual é completa.

Para a 4ª edição do Manual de Diagnóstico e Estatística de Desordens Mentais, a ejaculação precoce acontece quando existe a ejaculação persistente e recorrente com a mínima estimulação sexual antes, durante ou um pouco após a penetração sem que a pessoa a deseje; quando há tristeza profunda ou dificuldades de relacionamentos interpessoais e quando ela não é relacionada a efeitos diretos, mas psicológicos.

Há casos em que o quadro clínico da ejaculação precoce é tão grave que o homem não consegue nem fazer as penetrações, ejaculando antes do ato. Nesse caso, se o casal quiser ter filhos, será impossível, já que o sêmen é jogado para fora do corpo feminino. A única chance de a mulher engravidar é fazendo uma inseminação artificial.

Porém, quando o homem ejacula rápido, mas dentro da mulher, a fertilização deve ocorrer mais facilmente que a dos homens que não têm o problema, de acordo com uma teoria evolucionista. Na Pré-História, o homem tinha que fertilizar várias mulheres para que a sua descendência tivesse continuidade. Por isso, ela defende que os homens que ejaculassem rapidamente teriam seus genes passados adiante com mais facilidade que aqueles que não o faziam.

Assim, o homem que não ejaculasse rápido, teria menores chances de fecundar um número grande de mulheres. Outra vantagem também seria a de que o ejaculador rápido estaria mais seguro, pois os homens que demorassem mais durante a fecundação ficariam mais vulneráveis e poderiam ser mortos ou pegos de surpresa enquanto estavam tendo relações sexuais.

Portanto, a ejaculação mais demorada tornou-se uma obrigação nos tempos mais modernos, quando as mulheres aprenderam a sentir prazer na cama. Antigamente, ela não era vista como um problema, mas sim como uma solução. Porém, hoje, o homem deve dar prazer à sua parceira e deve aprender a controlar o tempo da expulsão do líquido espermático. Para tanto, há vários tratamentos disponíveis atualmente.

Há tratamentos naturais que dispensam o uso de medicamentos, portanto, não causam efeitos colaterais ou dependência química. São exercícios simples e fáceis que podem ser feitos tanto pelo homem quanto pela sua parceira ou ambos. Em pouco tempo, eles garantirão uma vida sexual plena e feliz para o casal. Saiba mais.