Antidepressivos no Tratamento da Ejaculação Precoce: a verdade que nenhum médico conta
Pode ser que você não saiba, mas os antidepressivos no tratamento da ejaculação precoce são uma alternativa associada a algumas das causas da disfunção.
A ejaculação precoce é uma disfunção sexual que atinge 30% dos homens no mundo todo e as causas da ejaculação precoce mais comuns são psicológicas.
Podem ser traumas sexuais passados, pressão social, ansiedade, estresse e tensão são problemas que perseguem muitos homens e fazem com que ele seja infeliz sexualmente.
Já as consequências da ejaculação precoce para o homem são diversas: ele pode ficar inseguro, sofrer de disfunção erétil secundária, perder a libido, ficar deprimido ou romper relacionamentos amorosos.
Para tratar essa disfunção, é preciso, em primeiro lugar, procurar um urologista.
Ele vai fazer uma análise clínica geral para retirar a chance de o problema ter causas orgânicas. Então, ele vai propor um tratamento psicoterapêutico para acompanhar o farmacológico.
Como surgiu o uso dos antidepressivos no tratamento da ejaculação precoce
Os antidepressivos no tratamento da ejaculação precoce são em geral os mais indicados como tentativa de dar um fim na disfunção sexual.
Nos anos 60, foi descoberto que os antidepressivos causavam um efeito colateral interessante nos pacientes: eles retardavam a ejaculação.
Há três tipos de antidepressivos no tratamento da ejaculação precoce
Uma divisão deles são os Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina, ou ISRS, que aumentam a concentração da serotonina, responsável pela ejaculação, prolongando-a.
Eles se encontram em medicamentos que têm em sua fórmula o Citalopram, a Fluoxetina, a Nefazodona, a Paroxetina e a Sertralina.
Um ISRS que tem sido muito esperado no Brasil é a Dapoxetina, encontrada na fórmula do Priligy, o primeiro remédio feito especialmente para quem sofre de ejaculação precoce.
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Além de prolongar o tempo ejaculatório, tem poucos efeitos colaterais, pois as substâncias são eliminadas rapidamente pelo organismo. Ele pode aumentar em até 4,5 minutos o período de latência ejaculatória.
Os bloqueadores de receptores centrais de dopamina também retardam a ejaculação, pois o neurotransmissor dopamina tem a função de estimular o sistema nervoso central.
Os bloqueadores são encontrados em medicamentos antipsicóticos ou neurolépticos. As substâncias que têm esse efeito são o Clorpromazina, o Levomeprazina, o Sulpirida, o Tioridazina e o Trifluoperazina.
O terceiro grupo de antidepressivos é o dos tricíclicos.
Eles aumentam o grau de serotonina e de norepinefrina bloqueando a recaptação desses neurotransmissores, já que possuem propriedades anticolinérgicas, inibindo a acetilcolina, neurotransmissor encontrado no sistema nervoso periférico.
Eles são muito utilizados para o tratamento do Mal de Parkinson, pois a pessoa tem necessidade de manter o controle muscular.
As substâncias que fazem parte desse grupo são: Amitriptilina, Clomipramina, Imipramina, Maprotilina e Nortriptilina.
Quais os efeitos colaterais dos antidepressivos no tratamento da ejaculação precoce
Essas substâncias devem ser receitadas pelo médico na dose certa para cada organismo, ou senão os efeitos colaterais poderão ser muito adversos como dores de cabeça, náuseas, boca seca, problemas cutâneos, diarréias ou insônias.
Os efeitos colaterais apresentados pela administração dos antidepressivos no tratamento da ejaculação precoce foram: náuseas, congestões nasais, boca seca, insônias, tonturas, dores de cabeça e erupções cutâneas.
Os efeitos colaterais causados pela ingestão dos antidepressivos tricíclicos são: delírios, alucinações, rigidez muscular, fotossensibilidade, vômitos, sudoreses, diarreias e problemas de sono.
Esses medicamentos só devem ser ingeridos com a indicação médica. A auto-medicação só pode piorar o problema, pois cada antidepressivo e suas doses são receitados para cada tipo de pessoa.
Existem outras formas mais saudáveis para tratar a Ejaculação Precoce?
Há também tratamentos naturais para ejaculação precoce que não causam efeitos colaterais e nem dependência química.
Os antidepressivos no tratamento da ejaculação precoce não devem ser administrados como alternativa de emergência para dar um fim à disfunção.
É preciso sim buscar orientação médica para analisar a real causa da ejaculação precoce, mas usar remédios em busca de sanar esse problema podem apenas servir como paliativo e, a longo prazo, prejudicar o tratamento que seria realmente eficaz.
Como dissemos acima, podem causar dependência além de provocar outros efeitos colaterais, retardar a ejaculação não é o único efeito colateral que os antidepressivos no tratamento da ejaculação apresentam.
O treinamento de controle absoluto é constituído por exercícios simples e fáceis de serem feitos. Garanta sua vida sexual, tornando-a plena e feliz.
Nos falamos em breve, um abraço.
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