Como o uso indevido de estimulantes sexuais pode colocar a sua saúde em risco e quais são as alternativas naturais

A busca pela melhora na performance sexual leva um a cada cinco homens a usar algum tipo de estimulante sexual.

Qualquer homem quer melhorar o desempenho sexual, ter ereções duradouras, se satisfazer e dar prazer à parceira. 

O dado é do ambulatório de sexualidade do Centro de Referência em Saúde do Homem (CRSH), localizado em São Paulo (SP).

A unidade atende mais de 300 homens por mês com problemas relacionados ao sexo e ereção.

Cerca de 20% deste total afirma já ter usado estimulantes sexuais, pelo menos uma vez, sem prescrição médica.

estimulante sexualA idade dos usuários torna o quadro ainda mais preocupante. Jovens de 20 a 35 anos administram medicamentos como o sildenafil (Viagra), tadalafil (Cialis) e citrato de sildenafil (Pramil, Potent e Erofast) sem a indicação de um especialista

Segundo o CRSH, curiosidade, vontade de aprimorar a performance sexual e, claro, o receio de ejacular rapidamente são os principais motivos apontados pelos pacientes no momento da consulta. 

O médico chefe Joaquim Claro do Hospital de Urologia, afirma que o estimulante sexual não apresenta resultado para grande parte dos usuários que querem fazer uso da medicação para aumentar o desempenho sexual e não para curar a disfunção erétil.

Definitivamente, consumir qualquer remédio sem prescrição é um erro e especialistas nos alertam sobre isso faz tempo.

Quando não há necessidade real para ingerir algum medicamento, seu uso pode criá-la. 

Em síntese, sem um quadro clínico de disfunção erétil, o consumo de estimulante sexual pode facilitar o surgimento dele. E se tornar um vício. 

Neste artigo, vamos explicar o que é um estimulante sexual, como agem os estimulantes sexuais disponíveis no mercado e as alternativas naturais para homens com disfunção erétil. 

O que é e para que serve o estimulante sexual para homens?

Entre 1980 e 1990, pesquisadores que trabalhavam com drogas vasodilatadoras para o coração descobriram que uma delas, o sildenafil, melhorava o desempenho sexual dos que a ingeriam, segundo o célebre médico Drauzio Varella.

De acordo com ele, para obter os direitos de comercialização, foram estudados mais de três mil homens com dificuldade de ereção.

As causas eram orgânicas (diabete, paralisia medular, cirurgia de próstata), psicogênicas (depressão) ou ambas.

Os autores compararam o número de ereções obtidas, o grau de rigidez peniana, orgasmo e satisfação sexual entre os que tomavam sildenafil e os que recebiam placebo (pílula inerte, idêntica à outra).

Foi nessa época que a indústria farmacêutica apresentou o Viagra ao mercado.  

Hoje, fármacos dessa família são amplamente receitados e utilizados no tratamento da disfunção erétil.

Os principais medicamentos, além do Viagra, são a vardenafila, conhecida como Levitra ou Vivanza; o tadalafil, encontrado como Cialis.

O mais recente concorrente é a avanafila, vendida como Spedra ou Stendra.

Como o corpo reage ao receber doses de estimulante sexual sem necessidade?

Quando o cérebro do homem recebe estímulos sexuais, a resposta física esperada é que os vasos sanguíneos do pênis se dilatem.

Irrigado, o pênis recebe esse fluxo maior de sangue e a ereção ocorre

O quadro de disfunção sexual é identificado quando o homem não consegue obter e manter uma ereção suficiente que possibilite uma atividade sexual satisfatória.

Fatores físicos, psicológicos ou uma combinação dos dois podem estar por trás dessa dificuldade.    

Segundo Drauzio Varella, os medicamentos disponíveis hoje se dividem em dois grupos

– um deles age nos receptores do sistema nervoso central que manda estímulo para o pênis;

– o outro age diretamente nos vasos sanguíneos do pênis, especialmente sobre uma enzima que favorece a liberação do óxido nítrico.

Ela é que vai garantir que os vasos se alarguem e, portanto, haja maior fluxo de sangue, o que significa uma ereção de melhor qualidade.

Depois da atividade sexual, o fluxo no pênis diminui e a ereção termina.

Segundo alguns relatos, o comprimido pode começar a fazer efeito entre 15 e 30 minutos após a ingestão.

Porém, o tempo pode variar de acordo com o remédio utilizado.

Uma dúvida comum é se o pênis fica ereto automaticamente durante todo o tempo de efeito do remédio. A resposta é não.

Para que o fármaco funcione, é necessária uma excitação sexual.

Conforme o urologista Plínio Góes, se o homem tomar um comprimido de estimulante sexual e ficar sentadinho num canto, nada acontecerá.

“É preciso que haja estímulo cerebral para que certas substâncias sejam liberadas e provoquem a ereção”, diz. 

Contraindicações e efeitos colaterais do estimulante sexual

A priori, o uso inadequado do estimulante sexual traz dores de cabeça e musculares, diarreia, alergias, visão dupla e, em casos mais severos, até cegueira.

Além disso, homens portadores de doenças cardíacas de qualquer tipo também não devem ingerir os medicamentos, afinal, são considerados vasodilatadores. 

De acordo com a bula do Cialis, por exemplo, um conhecido estimulante sexual, o medicamento deve ser evitado por homens que apresentem:

– problemas cardíacos como angina (dor no peito), insuficiência cardíaca, batimentos cardíacos irregulares ou que tenham tido ataque cardíaco; pressão baixa ou pressão alta não controlada;

– derrame, problemas de fígado, problemas com os rins ou que necessitem de diálise, úlceras no estômago, problemas de sangramento, deformação do pênis ou doença de Peyronie;

– condições que predispõem ao priapismo (ereção com mais de quatro horas), como anemia falciforme, mieloma múltiplo ou leucemia. 

Se essas condições são estabelecidas na bula, que pressupõe indicação médica, quem ingere estimulantes sexuais por conta própria está sob riscos ainda mais sérios

É importante lembrar também dos riscos de dependência

Entre os homens de 22 a 30 anos que experimentaram os estimuladores nos últimos seis meses, um em cada cinco passou a usá-los em todas as relações sexuais.

Entre aqueles de 41 a 50 anos, 44% passaram a usar o medicamento em todas as relações após experimentarem a droga, conforme um levantamento feito pelo Instituto GFK, sob encomenda da fabricante de medicamentos Medley.

Então como melhorar a ereção de forma natural e segura?

Primeiramente, as dicas de como ter boas ereções de maneira natural não serão eficazes se você busca, com elas, ter uma performance sexual que também não é natural. 

Se você gostaria de ter aquelas poderosas ereções dos atores pornôs e ainda conseguir controlar a ejaculação por tempo que quiser, acredite: nada daquilo é feito ao natural!

Davi Ribeiro explica, neste vídeo, como isso funciona: 

3 dicas de como consumir estimulantes sexuais naturais encontrados na alimentação e em suplementos

As dicas são tão simples que, caso você já tenha incorporado cada uma delas no seu dia a dia, manter a ereção e deixar sua parceira cheia de tesão não é novidade para você.

Se no seu for preciso um empurrãozinho, atenção:

1) Alimentos e receitas

Para quem busca dicas obter e manter ereções de qualidade, não faltam receitas de estimulante sexual caseiro, como sucos e alimentos que melhoram a circulação sanguínea, facilitando o momento de ereção.

Um delas é o chá de ginkgo biloba e gengibre.

O ginkgo biloba é um excelente estimulante e vasodilatador, e combinado com gengibre aquece as mãos e os pés por melhorar a microcirculação sanguínea.

2) Estimulante Sexual BullCaps

Use o BullCaps para aumentar a sua performance, energia e força. 

O suplemento é 100% natural e seus ingredientes, conhecidos há milhares de anos por suas propriedades estimulantes e afrodisíacas, são combinados para potencializar a performance sexual e a saúde.

estimulante sexual

O BullCaps é indicado para homens de todas as idades e não interfere em nenhum outro tratamento que você já esteja fazendo. 

3) Níveis equilibrados de testosterona

O hormônio da testosterona, quando em níveis equilibrados e produção normal, traz muitos benefícios.

Aumento da libido, melhora no desempenho sexual, crescimento muscular e melhora na saúde mental, são apenas alguns deles. 

Não precisa já ir pensando em reposição hormonal. Com apenas alguns hábitos, como comer bem e praticar atividades físicas.

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